O que tem a ver a explosão da Delegacia de Botucatu com a apreensão de bicicletas na Praça da Bandeira de Caçapava?
Aos incautos, pode não haver relação nenhuma não é mesmo? Mas, no fundo mesmo, encaramos os dois episódios com tristeza uma vez que a explosão em Botucatu, situa-se como que um marco sem precedentes na luta contra o crime, e, estes dois episódios, refletem a mesma e inequívoca conclusão: as autoridades não está conseguindo barrar o aumento da criminalidade!
Enquanto não nos conscientizar-mos, de que a apreensão de bicicletas na Praça da Bandeira em Caçapava e o triste episódio de Botucatu, possuem o mesmo valor enquanto transgressores da lei, não haveremos de colocar ordem na sociedade!
Embora tipificados como ilegais perante a legislação federal, estadual e municipal, ambos os crimes acima, são encarados, pela sociedade, mediante a utilização de diferentes graus de penalização, afinal uma explosão de Delegacia é muito mais significativo para a opinião pública do que a apreensão de bicicletas, não é mesmo?
Residem aí, amigos, a falhas que nos levam à criminalidade atual: a não punição do usuário de bicicletas na Praça da Bandeira, transmite uma falsa idéia de impunidade que acaba por contaminar as pessoas, levando-as a encarar diferentes formas de transgressão à Lei, como não merecedoras de punições legais!
Tais transgressões, à medida em que a sociedade evolui, passaram a se ampliar, num efeito dominó, de forma negativa ou seja, se não são punidos aqueles que andam de bicicleta em local proibido, não pode ser punido aquele que estaciona seu veículo na faixa de pedestre, como conseqüência não pode punir a motocicleta que anda na contra-mão ou o carro que estaciona na calçada!
É evidente que uma coisa puxa a outra e como já pudemos constatar, o crime evolui rapidamente não é?
A filha que armou uma cilada para o namorado matar seus pais, os pais que jogaram a filha do alto do prédio, o garoto que foi arrastado pelas ruas do Rio de Janeiro enganchado no cinto de segurança, e até mesmo a menina que foi encontrada morta e violada, dentro de uma mala em Curitiba. Estes crimes, e muitos outros, nos chocaram e revoltaram profundamente, no momento em que ocorreram, mas foram amenizados em nossos pensamentos, em razão do passar dos tempos, não é?
Quais providências efetivas foram tomadas? Nenhuma, a não ser o trivial. A Polícia prende a bandidagem, logo em seguida a Justiça os solta!
O evolução do crime nos induziu a relaxar na avaliação de seus efeitos sobre a sociedade organizada e partindo daí, da impunidade crescente, ocorreu o aumento da participação popular em delitos considerados de natureza “leve”, embora também ilegais.
Pois foram exatamente estes delitos de natureza leve é que nos levaram à derrocada em que nos encontramos hoje: a receptação de pequenos objetos roubados, a compra de CDs piratas, a compra de artigos falsificados, o pagamento para se obter a carteira de motorista, etc.
Tudo isto faz parte do nosso cotidiano atual e enquanto não se mudar esta tão enraizada mania de levar vantagem sempre, não se criarão condições efetivas para que controlemos o CRIME!
Aos incautos, pode não haver relação nenhuma não é mesmo? Mas, no fundo mesmo, encaramos os dois episódios com tristeza uma vez que a explosão em Botucatu, situa-se como que um marco sem precedentes na luta contra o crime, e, estes dois episódios, refletem a mesma e inequívoca conclusão: as autoridades não está conseguindo barrar o aumento da criminalidade!
Enquanto não nos conscientizar-mos, de que a apreensão de bicicletas na Praça da Bandeira em Caçapava e o triste episódio de Botucatu, possuem o mesmo valor enquanto transgressores da lei, não haveremos de colocar ordem na sociedade!
Embora tipificados como ilegais perante a legislação federal, estadual e municipal, ambos os crimes acima, são encarados, pela sociedade, mediante a utilização de diferentes graus de penalização, afinal uma explosão de Delegacia é muito mais significativo para a opinião pública do que a apreensão de bicicletas, não é mesmo?
Residem aí, amigos, a falhas que nos levam à criminalidade atual: a não punição do usuário de bicicletas na Praça da Bandeira, transmite uma falsa idéia de impunidade que acaba por contaminar as pessoas, levando-as a encarar diferentes formas de transgressão à Lei, como não merecedoras de punições legais!
Tais transgressões, à medida em que a sociedade evolui, passaram a se ampliar, num efeito dominó, de forma negativa ou seja, se não são punidos aqueles que andam de bicicleta em local proibido, não pode ser punido aquele que estaciona seu veículo na faixa de pedestre, como conseqüência não pode punir a motocicleta que anda na contra-mão ou o carro que estaciona na calçada!
É evidente que uma coisa puxa a outra e como já pudemos constatar, o crime evolui rapidamente não é?
A filha que armou uma cilada para o namorado matar seus pais, os pais que jogaram a filha do alto do prédio, o garoto que foi arrastado pelas ruas do Rio de Janeiro enganchado no cinto de segurança, e até mesmo a menina que foi encontrada morta e violada, dentro de uma mala em Curitiba. Estes crimes, e muitos outros, nos chocaram e revoltaram profundamente, no momento em que ocorreram, mas foram amenizados em nossos pensamentos, em razão do passar dos tempos, não é?
Quais providências efetivas foram tomadas? Nenhuma, a não ser o trivial. A Polícia prende a bandidagem, logo em seguida a Justiça os solta!
O evolução do crime nos induziu a relaxar na avaliação de seus efeitos sobre a sociedade organizada e partindo daí, da impunidade crescente, ocorreu o aumento da participação popular em delitos considerados de natureza “leve”, embora também ilegais.
Pois foram exatamente estes delitos de natureza leve é que nos levaram à derrocada em que nos encontramos hoje: a receptação de pequenos objetos roubados, a compra de CDs piratas, a compra de artigos falsificados, o pagamento para se obter a carteira de motorista, etc.
Tudo isto faz parte do nosso cotidiano atual e enquanto não se mudar esta tão enraizada mania de levar vantagem sempre, não se criarão condições efetivas para que controlemos o CRIME!
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