É no mínimo preocupante que exista um Dia da Consciência Negra e não exista um dia da Consciência Branca, não é mesmo?
Não pelo fato deste dia ter sido contemplado, como é o caso, com leis e diretrizes específicas para assegurar benefícios à raça negra, fazendo, por exemplo, com que seus integrantes sejam beneficiados com cotas para universidades e escolas, independentemente de seu conhecimento escolar e nível de saber, prejudicando, consequentemente, toda uma geração de brasileiros, que podem ser disponibilizados ao mercado de trabalho sem os requisitos mínimos de conhecimento técnico e profissional!
O racismo é uma questão difícil de se enfrentar em nosso País, dado à miscigenação e às características históricas da formação do povo, representado por grande incidência de negros, pardos, e indigenas cuja convivência, até hoje, superou quaisquer expectativas em relação à conflitos raciais, embora se aproximem de realidades opostas, decorrentes, estas sim, da absoluta falta de uma política definida em relação ao status de cada uma delas.
É claro que o racismo existe, e vai continuar existindo ainda por muito tempo. Agora, quanto a se dedicar um dia para que o celebrem, para mim é o cúmulo! Principalmente por se incentivar pseudas diferenças que estas tão celebradas etnias jamais tiveram!
E depois outra, a consciência branca, assim como a negra, a indígena e a parda, também tem sua história repleta de eventos críticos, mudanças geopolíticas e outras transformações de porte (consciência ecológica, liberação feminina, defesa do consumidor, etc,) que modificaram a conceituação estrutural da sociedade mas, nem por isto, lhe foi dedicado um dia, para que comemorasse tal fato, talvez até mesmo pela falta de poderoso lobby político e social, que turbinasse uma idéia tão segregadora.
Entendo que o principal papel da autoridade no País, é reforçar a escola pública, fazê-la voltar a ser o que era, valorizá-la e este sim, será o verdadeiro diferenciador entre todos os brasileiros!
O racismo mais forte, o mais evidenciado, o mais crítico, e o que mais malefícios causa para a sociedade, é aquele que defende cotas nas universidades e escolas, aquele que cria expedientes e lobbys para valorizar sua raça, aquele que prega que existe o racismo e exerce-o com rigor.
Tenho recebido várias queixas de leitores de nosso blog, reclamando que esta idéia de se destacar uma raça da conceituação de sociedade integrada, constitue-se na pior das formas de racismo existentes!
E tenho que concordar com eles afinal, sou daqueles que buscam por uma sociedade justa, equilibrada e coesa, sem qualquer tipo de preconceito!
6 comentários:
Bom termos cotas.......mais falta criar algumas outras, vou dar o exemplo do Zé povinho(branco) que estudou sua vida inteira em escola pública (hoje em dia sinal de pouco aprendizado, qualidade baixa), possibilidade de passar no vestibular de Medicina da USP, menor que 5%. O Zézão(negro) filho de pais abastados, estudou em todas as melhores escolas da cidade e ainda cursou cursinho Pré-vestibular, sua chance de passar no mesmo vestibular é de........ Quando será que o Congresso Nacional será menos racista?
Pois, o que eu estou sendo é discriminado, desrespeitado, desacatado, desconciderado,.......Cadê a cota para os BRamcos? Para os Indigensas? Para os Brancos Negros e indigenas, ou melhor par o Zé Povinho que não tem condição de pagar escola particular e cursinho, para entrar em uma Universidade Pública? HAJA PACIÊNCIA!!!!!!!
Bom, só fazendo uma consideração ao anônimo, já existem políticas públicas para melhorar essa situação, independente de ser negro, indígena, estrangeiro, ou seja excluído de qualquer forma, um exemplo é se você estudou o tempo todo em escola pública, já ganha pontos com isso. Quanto ao caçapavense nato, me desculpe, mas achei preconceituoso o seu comentário de negro ter algum dinheiro e já procurar loira para namorar, qual o problema? Se ele procurasse uma negra não teria problema? É um assunto complexo, temos que analisar como isso vem ocorrendo desde o Brasil colônia, e segundo estudiosos no assunto como Florestan Fernandes e Ianni, e o grande filósofo e geógrafo Milton Santos, existe no Brasil uma forma particular de racismo, uma tendência; o brasileiro discrimina, mas considera tal atitude errada, isto para quem sofre o preconceito, mas aviltante para quem pratica. Aliás por aqui, a luta por uma sociedade mais justa, sem discriminação ao negro , gerou a formulação da Lei nº 7.716, de 5/01/1989, e o vigor desta lei vem comprovar a existência de práticas que discriminam. A exclusão existe e a globalização é uma grande vilã para que isso tome forma. É lamentável que os discutidos direitos humanos elaborados a mais de duzentos anos ainda sejam desrespeitados. Cumpre a todo cidadão consciente de seus direitos e deveres, combater qualquer tipo de discriminação, perseguição, separatismo, fazendo com que os valores igualitários a que todos têm direito, sejam colocados em prática. Em tempo, sou de raça branca, filha de português.
Esta política racista que aí está, praticada pelo govêrno do molusco e incentivada pela grande maioria dos negros, querem ganhar, no grito o que todos ganham na estudando, trabalhando, enfim crescendo!
Chega deste racismo invertido (negro x branco), isto é coisa de gente que não quer trabalhar, não quer correr atrás, não quer disputar, não é?
Em nosso País, tirante uma ou outra ocorrência deste naipe, compartilha-se, de forma amigável e tranquila, as amizades e até mesmo relações mais profundas (casamento) interraciais, sem quaisquer problemas!
Os negros foram apenas uma das etnias que sofreram com o racismo.
Acho que deveriam estudar um pouco os compêndios de História Geral, onde, certamente, devem descobrir que, pelos caminhos dos distúrbios étnicos que assolaram o mundo, os negros representaram tão somente uma das várias etnias que sofreram com o racismo.
Chega de preto e chega de branco! Somos todos brasileiros e irmãos! Não às cotas que previlegiam somente à alguns e ainda acabam por comprometer os profissionais.
Editor, infelizmente esse nosso (des) governo não percebe que está gerando uma divisão entre os brasileiros com as criações das cotas, deste tal 'Dia da Consciencia Negra" e de todos outros quetais. Pergunto: ´'É justo o negro sair pela rua com uma camisa escrito ' sou 100% negro' ? Eu posso sair com uma escrito 'sou 100% branco' ou serei considerado racista ? Veja hoje nos jornais de hoje quantas cartas referentes ao assunto foram publicadas. Veja o editorial do "Estadão" a respeito e se verá que o que está sendo feito não está no caminho correto.
manipulação até aqui? Caiu por terra as minhas reles esperanças...quer dizer que posso escrever, alguém apagar, reescrever só prá ficar bonitinho? Tô fora, não entro mais aqui, isso tb é discriminação. Tinha lido o post do caçapavense nato, e depois sumiu e apareceu aí embaixo já alterado? O que bem colocou a anonima (que pelos escritos acho que sei quem é)em partes perdeu o sentido com o post apagado. Assim não dá!
Nosso último anônimo, refere-se a um pedido de nosso leitor, para que fosse refeito seu comentário, o que é perfeitamente normal, quando dentro de nossas possibilidades, como foi o caso.
Não se tratou de nada ilegal, imoral ou indecente, como o anônimo ultimo está considerando. Indecente e imoral é sua deliberada tentativa de reconhecer as pessoas mediante análise de seus escritos, sem quaisquers constrangimentos!
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